terça-feira, 3 de abril de 2012

UMA CUSPARADA NA CARA DO POVO BRASILEIRO.

No dia 29 de março de 2012, um jovem cuspiu no rosto de um idoso, um Oficial inativo das Forças Armadas, um senhor com mais de setenta anos, certamente. Logo depois, o jovem se vangloriou nas redes sociais como se tivesse feito um ato heróico, uma ação de extrema coragem. Tolo, mal perdeu o medo do escuro e já pensou que era o tal. Na verdade com a sua atitude criminosa (Link) e de todo reprovável, ele explicitou o medo dos cleptocratas, materializou o autêntico pânico que os acomete quando militares se reúnem, um efeito que renasceu no Rio de Janeiro, isso nos anos de 2007 e 2008, quando os 40 da Evaristo (Link) e os Coronéis Barbonos (Link) foram para as ruas encontrar o povo fluminense.
Hoje os maus governantes de plantão não temem que os militares os arranquem das tetas fartas do dinheiro público com o uso de tanques e de fuzis, o pavor deles é que os militares e o povo se encontrem nas ruas. Todos eles sabem que apesar da insistente e maciça campanha para transformar o militar em sinônimo de ditador, torturador e assassino (Não negamos, crimes ocorreram, não devemos esquecê-los, mas crimes de ambos os lados e praticados por minorias também de ambos os lados). Apesar do movimento contra os militares, eles sabem que significativa parcela do povo brasileiro, sobretudo a que paga os seus impostos para sustentar o Brasil e que não recebe qualquer bolsa esmola, lembra que os militares não saquearam os cofres públicos como ocorre atualmente e, ainda, impulsionaram o país para o futuro. O povo tem consciência que nenhum dos ex-presidentes militares enriqueceu no exercício do poder, algo que hoje alguns vereadores conseguem em apenas seis meses de mandato. Eles sabem que para essa parte da população militar é sinônimo de honesto e de competente, verdade que os deixa em cólicas.
A cusparada foi um ato de desespero, um esforço inútil de intimidação, uma tentativa inócua de evitar que os militares, ordeira e pacificamente, como ocorreu no ato realizado no Clube Militar, se reúnam e tenham contato com o povo, principalmente os que trabalham mais de quatro meses por ano para encher as tetas que eles sugam insaciavelmente.
Desistam, isso é inevitável, o povo e os militares sempre estiveram unidos.
Os maus governantes conseguem controlar parte da mídia, do judiciário e do ministério público. Controlam até parte da população, a comprada com as bolsas isso e aquilo, mas não conseguem controlar os efeitos da interação do povo com seus heróis.
Temor que tem feito com que no Rio de Janeiro, por exemplo, o governo estadual tenha adotado nos últimos cinco anos, inúmeras represálias para evitar que os Policiais Militares e os Bombeiros Militares levem a sua justa luta por melhores salários para as ruas, onde a população os apóia. Represálias que começaram contra os 40 da Evaristo e os Coronéis Barbonos, no início do governo, avançando contra os movimentos SOS Bombeiros e PMERJ no local, culminando no dia 10 de fevereiro de 2012 com as ações criminosas que jogaram nos porões da penitenciaria Bangu 1, feita para guardar os mais perigosos criminosos condenados, Policiais Militares e Bombeiros Militares.
Militares do Brasil, a cusparada covarde atingiu a cara do povo brasileiro, o povo que nós juramos defender com o risco da nossa própria vida.
Diante da grave afronta, o que fazer?
Responsabilizar civil e penalmente o medroso, ação que já foi iniciada (Link) e fazer exatamente o que os maus governantes temem, ou seja, ordeira e pacificamente, ir para as ruas encontrar o povo que não suporta mais tanta roubalheira, povo que nos aguarda de braços abertos.
No exercício pleno da nossa cidadania, desarmados, em trajes civis e estando de folga (ativa), como nos ensinaram os 40 e os Barbonos, ordeira e pacificamente, ajudemos a população a colorir as ruas de amarelo, verde (Exército), azul (Aeronáutica e Polícia Militar), branco (Marinha) e vermelho, não o vermelho do comunismo, que o Brasil venceu décadas atrás, mas o vermelho dos heróicos Bombeiros Militares.
Juntos conseguiremos vencer a subserviência que querem nos impor.
Juntos, povo e militares, venceremos a cleptocracia que alguns querem enraizar no Brasil.
O povo precisava novamente do nosso idealismo, nosso destemor, nosso amor pela pátria e nossa honestidade.
Não os venceremos com fuzis e tanques, nós os venceremos nas urnas, o povo sabe que só nós temos condições de reverter o quadro atual, matando a onda de corrupção que está destruindo o Brasil.
Organizados, logo estaremos nas câmaras de vereadores, nas assembléias legislativas, nas prefeituras, nos governos estaduais, no Congresso e na cadeira 01, defendendo os interesses nacionais. Nós os venceremos com o apoio do povo, novamente, mas dessa vez com a força dos votos e com a tarefa hercúlea de construirmos uma democracia de verdade, algo que eles não conseguiram.
40 da Evaristo e Coronéis Barbonos, hora de voltar.
Policiais Militares e Bombeiros Militares, hora de continuar.
Militares federais, hora de avançar.
A uma só voz devemos repetir: Adsumus!
Ordeira e pacificamente, salvar o Brasil, eis a missão.
A nossa estréia poderá ser planejada para ocorrer em um ato contra a corrupção, nada mais apropriado.
Caxias, Tamandaré, Santos Dumont, Tiradentes e Pedro II estarão conosco.
Juntos Somos Fortes!

Paulo Ricardo Paúl